Tantos Sóis

julho 21, 2016

Tantos sóis eu vi nascer

E nada parecia me tocar
Enquanto intangível eu estava
Era a tua alma que me faltava.

Do futuro já não aguardava nada
Quando de súbito ele decide me surpreender
Evitando assim meu óbito.

Então se erguem de caixões
Sentimentos que outrora já estiveram entregues
Um tanto quanto evasivos de meu interior
Não os reconheci de imediato como parte de mim.

Das injúrias gerou-se calamidades que tanto quis contornar
E agora vejo quem eu sou
Escrevo do teu incógnito olhar
E os teus breves sorrisos são minhas moedas de prata.

Tantos escárnios quis para o destino
E ele me revela uma macieira na beira de um penhasco
E quando já achava que entraria em colapso
Já não escondia o quanto estava por te desejar.






You Might Also Like

0 comentários

Amando ou odiando, comente!

Facebook


Follow on Bloglovin

Popular Posts