Esses dias alguns sites postaram sobre uma matéria antiga, de uma criança que sofreu abuso. Ela ficou conhecida como "a menina psicopata" por reproduzir todo o mal que recebeu de seu pai.

A história é bem forte, é inevitável não se emocionar. Eu não conhecia esse documentário e resolvi assistir. Fizeram inclusive um filme, sobre.

Hoje Beth Thomas, junto com sua mãe adotiva, trabalha como enfermeira numa clínica que oferece apoio a pais e filhos que enfrentam esse mesmo tormento.

Palavras, atos, vivências, podem fazer o psicológico de uma criança ficar totalmente atormentado. Quando a criança não aprende sobre as coisas no seu tempo certo, atitudes precoces começam a se aflorar. A inocência da criança é arrancada pela doença do outro.
Muitas pessoas começam a fazer o mal porque receberam o mal quando ainda nem imaginavam o que era o certo e o errado. A pessoa que violentava, maltratava, muitas vezes teve o mesmo em sua infância. Pais, parentes, vizinhos, "amigos" e etc, a lista de pessoas ― próximas e distantes ― aumenta em grande velocidade. O que não inocenta ninguém, mas que é algo para se preocupar.
Se a pessoa que sofreu um transtorno, e ela não sabendo lidar, conviver, raciocinar aquele fato. Pode fazer com que ela reproduza tal ato.

Por isso, hoje ― não só no Brasil mas no mundo ―, está cada dia mais violento. A educação e a saúde são tão excluídas das famílias, que alternativas mais fáceis acabam transfornando o que era pra ser construído com mais cuidado.
A criminalidade, a gravidez precoce auxiliada pelo governo com seus ótimos benefícios (sim, existem pessoas que pensam em ter filhos pra ganhar bolsas do governo), pais que abandonam seus filhos pra curtir seus prazeres, a má educação que a criança recebe nesse meio todo. Tudo isso é um círculo vicioso.
Não digo que todas as famílias que passam dificuldade são nem serão assim, definitivamente não. Mas muitas vieram de uma grande escassez de educação e principalmente amor.

Uma criança que nasce no meio da violência, vivenciando abusos, mals tratos, crimes. Ela pode acabar se tornando alguém similar, no futuro. E esse é o grande perigo. O educar no início da vida está sendo deixado de lado.

Cuidado em quem confia. Há muitos casos absurdos, de pessoas que presenciaram um abuso ou ouviram o relato da vítima e a culparam ou simplesmente deixaram de lado. É o pior erro!

Assim como no documentário acima, a menina que era considerada uma psicopata. Ela sofreu vários tipos de mals tratos em sua infância juntamente com seu irmão mais novo. Fazendo ela não sentir, não amar, não saber o que é errado. Claro que isso não acontece com todas as vítimas de abuso, mas este caso é um exemplo, do quão atormentada fica a mente de uma criança. Ela reproduzia tudo que recebeu de seu pai sem ter ciência de seus atos. Mas com muito tempo de tratamento, no próprio vídeo, ela começa a demonstrar sentimentos.

A criança precisa de amor e educação. O restante é conquistado com o tempo, e sem essa base, tudo se torna ainda mais difícil.

Adolescentes que começam a vida sexual cedo e que não recebem apoio e orientação em casa e na escola, acabam tendo filhos num tempo indesejável. Resultando muitas vezes no abandono, aborto, agressão e etc. Ah mas com a internet aí, nos dias de hoje todo mundo sabe se proteger e tralalala. SIM, até sabe. Mas também existem os que sabem tão pouco, às vezes por não ter interesse, por achar que é algo simples. Sim, conheço muitos casos de pessoas que não sabiam de todos os riscos que corriam. Não adianta colocar a culpa em alguém e apontar o dedo. Tudo gira em torno da EDUCAÇÃO que nosso mundo precisa.


Também existem mulheres que abusam, mas o que tem maior número de casos são de homens. Muitos nascem doentes e viciados, outros adquirem traumas e atitudes repugnantes. É lamentável. Mas se não podemos concertar alguns erros dos outros, tentamos melhorar o mundo partindo de nós, boas atitudes.

Não se cale! Denuncie! Converse com alguém de confiança e/ou um profissional. A culpa nunca é da vítima. Não deixe pra lá. E você, o que acha a respeito? Conte pra gente se concorda ou discorda.