DOCE VENENO

setembro 30, 2013

Vivo em constante desequilíbrio
Sofrendo por suas afrontas e seu ludíbrio
E então eu empreendo em fuga
E me assombram os teus atos imorais
Que me fazem pensar cada vez mais
E te odiar de forma voraz
Já nem sei quem sou ou do que sou capaz
Vou assim alimentando uma esperança fugaz
De poder destruir sua malevolência perspicaz
Que transformou a mim, um doce rapaz
Em um louco desvairado tolaz
Eu que era bravo e costumava ser tenaz
Hoje tenho vergonha do quão sou frágil e incapaz

Mesmo que eu sofra por sua imoralidade
O que eu senti nunca foi uma meia verdade
Meus sentimentos foram uma triste realidade
Como se fossem quadros manchados os quais eu sinto pesar
E apesar de não querer pensar
Se fazem de espíritos que vem me atormentar
E o que eu quero é todo esse passado poder repulsar

De alguma forma preciso me libertar dessa amargura
Eu vejo tudo em cinzas, nada tem ternura
Sinto como se tudo fosse como uma macabra aventura
Jaz que fui outrora homem, hoje sou criatura
Esse ódio cultivado abala minha ossatura
Sinto meu corpo repleto de aberturas
Eu necessito urgentemente de suturas.

Foto: Divulgação






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